terça-feira, 12 de abril de 2011

São tantas emoções..

Puts, como eu queria ser mais assídua nesse blog. Prometi à mim mesma que ia me dedicar a ele toda semana e olha aí... já passou mais de um mês desde a última postagem. Shame on me. Mas não pensem que eu tô feliz com isso. É que eu continuo aqui me preparando pra chegada da Marina e o fato é que essa espera não é nada fácil.
Para esta que vos fala, esperar já é difícil por si só. Ansiedade deveria ser meu nome, sobrenome, endereço e ascendente no zodíaco. Ainda mais quando essa espera se refere à Marina. Passou o chá de bebê e continuo com mil coisas pra fazer antes de ela chegar. E tem ainda a barriga pesada, a dor nas costas que quase não me deixa mais trabalhar, o medo do que está por vir, o cansaço e um estado emocional totalmente abalado, sensível e guiado por alterações hormonais das mais bravas e bizarras. Se eu já era chorona antes de engravidar, digo que nesse momento da minha vida, no auge dos sete meses e meio de gestação, devo ser a grávida mais chorona que já existiu.
É a novela, a dor de cabeça, o desastre no Japão, o ganho de peso que não acaba nunca, um cd de músicas infantis, os amigos, a mãe, o trabalho, o cachorro e o namorado. Tudo é motivo pra cair no chororô. Dia desses foi o suco de uva. Caiu no chão, lambuzou tudo e, ai... É só lembrar esse terrível episódio e as lágrimas já querem brotar novamente. Nem sei por quê. Foi até engraçado. Tanto, que eu ri e chorei ao mesmo tempo. Ri e chorei muito. Se isso não for alteração hormonal decorrente da gravidez me avisem que eu vou me internar no hospício mais próximo. Mas bem, acho que é.
Meu namorado também vem sofrendo um bocado com isso. Tudo que ele tem feito é tentar me agradar e mesmo assim tem dias em que eu não consigo fazer mais nada a não ser brigar com ele. E me dá aquela raiva por ele ser tão desligado, aquela tristeza por ele não me dar carinho quando eu peço e tudo que eu quero é que ele suma pra sempre. E aí no minuto seguinte eu choro ainda mais, rio das gracinhas dele e fico feliz de novo. E ele me faz feliz, sabe? De verdade. Acho importante ressaltar isso aqui, depois de ter tantos surtos de impaciência com o coitadinho.
Resumindo, eu não sei nem explicar o que venho sentindo. Não sei dizer se esse post tinha como objetivo ser feliz ou triste, se minha ansiedade é medo ou êxtase, se meu namorado é mesmo tão desligado ou se sou eu, que quero todo mundo ligado e me dando atenção 100% tempo (acho essa opção bem provável). Mas acredito que essa salada de emoções que vem me acometendo é só um preparo pro que vem por aí. Porque a maior emoção do mundo ta chegando e daí sim eu vou poder rir, chorar, me descabelar, morrer de medo e de felicidade, tudo junto e misturado.
E enquanto ela não chega, eu continuo aqui esperando e me emocionando com qualquer comercial de margarina. Ser mãe não é mais ou menos isso? Chorar em comercial de margarina? Minha mãe chora. Chora também no especial de Natal do Roberto Carlos, principalmente quando ele diz (se preparem para o clichê): ‘... Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi..’ E quer saber? É isso aí! :)

Um comentário:

clarissa falk disse...

fla!!! q amada, q post lindo! ;) guarde tudo pra pequena princesa poder ler (imprima e faca um livrinho pq ela nao vai entender tudo tao cedo)

q delicia de post, adorei.. tao fofo, tao meigo, tao carinhoso, tao amor de mae mesmo!!! nao da pra dizer q sabemos o q eh ser mae antes de realmente acontecer. a gente soh acha q sabe neh. pelo jeito, ledo engano...

desejo q essa pinguinzinha q vem por ai venha com mta saude, mto tranquila e querida... amada ela sera e ja esta sendo de fato né ;)

beijao da tia cla!!